quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Visita Fundação Iberê Camargo e Jockey Club

Na visita a Fundação, podemos conhecer mais profundamente a obra com o auxílio dos professores e guias.

A Fundação Iberê Camargo chama bastante atenção pela sua volumetria que não é comum, e a cor única que ressalta ainda mais. É como um prisma sólido onde foi adicionado os braços, as linhas curvas, e mais os blocos menores do café. 

A iluminação é outro ponto forte da obra, pois toda iluminação compõe efeitos cênico e sensações interessantes. Essa iluminação é feita por aberturas zenitais e laterais, de luz natural ou artificial. O museu é todo voltado para a parte interna, porem há algumas aberturas que mantêm relação com o exterior, emoldurando a bela paisagem.

Tanto no interior quanto na parte externa, há um jogo de linhas ortogonais, e linhas curvas da estrutura.. Todas linhas estão sempre ligadas, nunca são linhas ao acaso, sem direção. E essa foi uma preocupação de Álvaro Siza em fazer, assim, uma composição perfeitamente harmoniosa. É possível também perceber no interior as vigas em forma de 'T' e 'L'.

Depois partimos em visita ao Jockey Club de Porto Alegre, que é uma obra muito diferente da Fundação Iberê. A primeira notável diferença é  na volumetria e estrutura. O Jockey tem uma uma estrutura com pilares com uma laje em balanço sobre esses pilares. Essa laje porem não é sustentada pelos pilares, e sim por tirantes de aço galvanizado. 

A iluminação também é outro aspecto bastante diferente do Iberê. O Jockey é todo aberto, com grandes aberturas, priorizando o exterior, a vista para a pista. As vedações são em grande parte, de vidro, e há necessidade da proteção de brises.